Place de la pradarie
ENFEITAVA-ME TODA E VOÇÊ ME ESPIAVA PELA JANELA
A PLACE DE LA PRADARIE ANSIOSA E FLORIDA
NÃO SE CONTINHA EM RISINHOS DE ÉPOCA
PRIMA-DONA DO TEMPO.
NAQUELE MOMENTO
SÓ EU E TU DIZÍAMOS SIM
AO SOL E AO VENTO
HENRYYYY E MADELEINEEEE
CANTAROLAVAM OS VENTOS
SÓ PARA NÓS
AS NOTAS EM RESSONÂNCIAS
DONAS DO TEMPO
AGUARDÁVAMOS A NOITE ANSIOSA
CHEGAR E BATER A NOSSA PORTA
LEVANDO-NOS EM CARRUAGEM
ATÉ O FAMOSO LUPANAR DE IZABELLE
CORBEILLE, MADEMOISELLE.
GISELLE SEREJO PARA DOMINGO DE POESIAS-PASSEIOS DE DIA -BELLE EPOQUE
domingo, 13 de novembro de 2011
CABARET CHINELO
LUPANAR ACESSO
A ESPERA DAS COQUETTES
FRISSONS ENTRAVAM PELO SALÃO MANAUARA
DIVINAS DEUSAS EM ROUGE E MEIÕES EMPROAVAM SUAS CARAS
BARÕES E DAMAS RUBRAS ENFILEIRAVAM-SE PELAS ESCADARIAS
ELES ARRUMANDO OS BIGODES, ELAS RESPIRANDO COM DIFICULDADE.
PELAS NESGAS DE CETIM DOS SEUS APERTADOS ESPARTILHOS
ERA CHEGADA A HORA DA FAMOSA DANÇA FRANCESA
CAM CAM GRITAVAM TODOS
EM PASSOS FINOS FEMININOS
SAPATOS VERMELHOS E PRETOS DESLIZAVAM O GOZO
DOS VELHOS BARÕES DA BORRACHA
CHEIOS DE SI E DE DESGRAÇA.
AO COMEÇAR A GRANDE GALHARDIA
TODOS PARAVAM PARA ASSISTIR EM FETICHE
A FAMOSA PUTARIA.
ROLAVA SOLTA A FESTA
VEZ POR OUTRA OLHOS EMBRIAGADOS OLHAVAM DE SOSLAIO
O RELÓGIO JÁ EMBEBEDADO...
ERA CHEGADA A HORA DA PARTIDA...
COCOTTES E VELHOTES SE BEIJAVAM
ALGUNS ATÉ SE EMPURRAVAM
IAM DE VOLTA CADA QUAL PARA O SEU APOSENTO
MOFADO E RUÍDO
RONCADORES ENTRISTECIDOS E ILUDIDOS SONHAVAM
COM O PRECIOSO PORTO DE LENHA ARROMBADO.
GISELLE SEREJO PARA DOMINGO DE POESIAS-DE NOITE NO CABARET DA BELLE EPOQUE.
LUPANAR ACESSO
A ESPERA DAS COQUETTES
FRISSONS ENTRAVAM PELO SALÃO MANAUARA
DIVINAS DEUSAS EM ROUGE E MEIÕES EMPROAVAM SUAS CARAS
BARÕES E DAMAS RUBRAS ENFILEIRAVAM-SE PELAS ESCADARIAS
ELES ARRUMANDO OS BIGODES, ELAS RESPIRANDO COM DIFICULDADE.
PELAS NESGAS DE CETIM DOS SEUS APERTADOS ESPARTILHOS
ERA CHEGADA A HORA DA FAMOSA DANÇA FRANCESA
CAM CAM GRITAVAM TODOS
EM PASSOS FINOS FEMININOS
SAPATOS VERMELHOS E PRETOS DESLIZAVAM O GOZO
DOS VELHOS BARÕES DA BORRACHA
CHEIOS DE SI E DE DESGRAÇA.
AO COMEÇAR A GRANDE GALHARDIA
TODOS PARAVAM PARA ASSISTIR EM FETICHE
A FAMOSA PUTARIA.
ROLAVA SOLTA A FESTA
VEZ POR OUTRA OLHOS EMBRIAGADOS OLHAVAM DE SOSLAIO
O RELÓGIO JÁ EMBEBEDADO...
ERA CHEGADA A HORA DA PARTIDA...
COCOTTES E VELHOTES SE BEIJAVAM
ALGUNS ATÉ SE EMPURRAVAM
IAM DE VOLTA CADA QUAL PARA O SEU APOSENTO
MOFADO E RUÍDO
RONCADORES ENTRISTECIDOS E ILUDIDOS SONHAVAM
COM O PRECIOSO PORTO DE LENHA ARROMBADO.
GISELLE SEREJO PARA DOMINGO DE POESIAS-DE NOITE NO CABARET DA BELLE EPOQUE.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
METADES QUI & XOTE
METADES QUI & XOTE
O CORPO ESPREITAVA
ENTRE MOINHOS DE VENTOS
E REBANHOS DE CARNEIROS
O LOUCO CAVALEIRO
METADE-QUI CAMINHAVA JUNTO
OUTRA METADE DANÇAVA
O DESCONSERTO DO MUNDO
SENHOR ESQUISITO
RIA DE TUDO
SURTADO QUERIA SALVAR O SUBMUNDO
SURREAL E DESBOTADO
AMARGAVA A PRAGA DA FEITIÇARIA
DUROU SÉCULOS
A CRUZADA ROMARIA
METADE-QUI SEGUIA PARA O DESCAMPADO
ACOMPANHAVA CADA PASSO
EM TROTE
DO ESQUÁLIDO DESCOMPENSADO
METADE-XOTE DANÇAVA O INSTANTE
EXISTENTE INDECENTE EMERGIA
DA SUA NATUREZA UNDER-GROUND
REPRESENTANDO NO PALCO QUIXOTESCO
O DELÍRIO UNIVERSAL.
Giselle Serejo para
sexta-feira da Ousadia literária-Os sonhos de Dom Quixote, 2011.
domingo, 6 de novembro de 2011
DA COR
Da cor
Da laranja eu pintei meu céu
todinho alaranjado ele ficou
estrelado se iluminou
aproveitei e expremi
saiu um doce e iluminado sumo
Do metal bronze eu colhi
a essência bruta
fiz com ela meu pincel
pintei tudo que encontrei
da cor do puro mel!
Da minha vida cuido eu
por isso e por tudo isso
eu corri para latas de tinta
e misturei tudo
deu nisso que estão vendo.
Da laranja eu pintei meu céu
todinho alaranjado ele ficou
estrelado se iluminou
aproveitei e expremi
saiu um doce e iluminado sumo
Do metal bronze eu colhi
a essência bruta
fiz com ela meu pincel
pintei tudo que encontrei
da cor do puro mel!
Da minha vida cuido eu
por isso e por tudo isso
eu corri para latas de tinta
e misturei tudo
deu nisso que estão vendo.
POTES DE TINTA
Remise tous les
puis peindre le monde en de nombreuses couleurs indescentes
changé et peaux ont été révélés par moi
serpents laissés furtacor
caméléons en armure verte
renards tannée
cerfs-volants blancs et noirs
violettes vautours
tous les colibri bleu
suivie par la peinture du monde ...
J'ai été jusqu'à la fin.
Giselle Serejo.Domingo de poésie-peinture dans le monde de la couleur que je voulais
Matiz em mim
Sonhei em tecnicolor
lambuzei tudo
encharquei a alma de tons em matizes
segurei a mão de Matisse,Dalí para realidade acordada
foi um pulo
surreal demais o sonho
então acordei no império dos anos 45.
Tela de Henri Matisse-Fovismo-Arte Moderna
MAGNIFIQUE MONDE
MAGNIFIQUE LE MONDE
Mundo pintado
baú de tintas salpicado
tudo colorido eu gosto
enfio um pé no pote de tinta branca e o outro na preta
saio jogando as tintas que pipoqueiam nas minhas mãos
na parede explodem em riso
vem outro e joga o resto
vira uma zona periférica
mundo-monde magnifique esse meu
Mundo pintado
baú de tintas salpicado
tudo colorido eu gosto
enfio um pé no pote de tinta branca e o outro na preta
saio jogando as tintas que pipoqueiam nas minhas mãos
na parede explodem em riso
vem outro e joga o resto
vira uma zona periférica
mundo-monde magnifique esse meu
Tela de Henri Matisse.
HARMONIA EM VERMELHO( HOMENAGEM À MATISSE)
Sou rubra, da tua cor
alvoroço sou
menina corro
peço socorro para tuas tintas
me pintas?
domingo de poesias-Colori a vida da cor que eu quis.
tela de Matisse.
TEMPO III
ELE PASSOU E EU NEM VI
ERA UMA MENINA
FEMININA
BRINCAVA AINDA
DE CIRANDAR NA BOCA DO JUÁ
ELE SE CURVOU E EU NEM VI
ERA MENINA AINDA
FEMININA
BRINCAVA DE COLHER JABUTICABA
NA CASA DE VOVÔ
HOJE,COLHO O QUE DEIXEI DE VER
CABELOS BRANCOS AO VENTO
OLHOS RÔTOS SEM TEMPO
VIDA INCERTA
VIDA-POETA!
DO MEU QUINTAL LARANJA
EU BRINQUEI DE PARIDEIRA
ALARGUEI MEUS HORIZONTES INFANTIS
E PARI UM MONTE DE PINTINHOS LARANJAS
ELES TINHAM COMIDO NA VÉSPERA
MONTÃO DE MANGAS
GOSTARAM E ME PINTARAM
DAÍ SEUS NASCIMENTOS.
GISELLE SEREJO -DOMINGO DE POESIA-A VIDA DA COR QUE EU QUIS!
abslaranja-em 3G
É ASSIM TODOS OS DIAS
VIDA QUENTE,NUNCA MORNA
VIDA CRENTE,SEMPRE EM DÓ
VIDA CRESCENTE EM OURO EM PÓ
VIDA TRANSEUNTE
VIDA INCONTIDA
VIDA LIBERTINA
VIDA MINHA EM OUTRAS VIDAS
VIDA TÚNEL GIRATÓRIO
AGREGADA E AS VEZES IMÓVEL.
GISELLE SEREJO-DOMINGO DE POESIAS-A VIDA DA COR QUE EU QUIS!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Jazz-under-ground
Jazz-Under-ground
Voz quente e sexy
Do andar de baixo invade macia meu andar em cima
Teto quente de gata de boca carmim
Vidraças embassadas ronroneiam
Ao som do jazz-blue-Amy
Sex-pistols mister
Volúpia intensa de mulher
Notas musicais sugam meus ouvidos
Abalam todos os meus sextos-sentidos
De baixo para cima todos os andares
São House my Wine.
Giselle Serejo,nov,2011.
Aprende
Lê os olhos de quem te viu passar
A verdade
Alcança o limite do voo
Desvenda o mistério das retinas metafóricas
Alarga a tua intenção
Observa o contexto entrelaçado
De raízes e folhas cruas
Compõe junto com a Floresta densa
O movimento
Cala o verbo rude
Não joga palavras invisíveis para longe
Poderão dissolver-se
Sinaliza ainda hoje a Casa-ninho
Pois o seu morador, o passarinho.
Poderá ter mudado seu can to.
Giselle Serejo, nov, 2011.
tela de Diego Rivera
A verdade
Alcança o limite do voo
Desvenda o mistério das retinas metafóricas
Alarga a tua intenção
Observa o contexto entrelaçado
De raízes e folhas cruas
Compõe junto com a Floresta densa
O movimento
Cala o verbo rude
Não joga palavras invisíveis para longe
Poderão dissolver-se
Sinaliza ainda hoje a Casa-ninho
Pois o seu morador, o passarinho.
Poderá ter mudado seu can to.
Giselle Serejo, nov, 2011.
tela de Diego Rivera
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Carnálias
Carnálias
Confesso foi o amor dos efemêros
jagaram-se em cima das flores
sem pudor
Ousaram
deletaram todos os ruídos
in-bem vindos
amaram
Deixaram correr frouxo suas luxúrias
amaram como quem ama só por hoje
Fetiches matizes
Efemêros
Nem ligaram para os detritos envolvidos relaxaram em doce deleites
brincaram de Carpe diem.
Sossegaram.
Giselle Serejo para sexta-feira da Ousadia Literária-DESEJOS.
Confesso foi o amor dos efemêros
jagaram-se em cima das flores
sem pudor
Ousaram
deletaram todos os ruídos
in-bem vindos
amaram
Deixaram correr frouxo suas luxúrias
amaram como quem ama só por hoje
Fetiches matizes
Efemêros
Nem ligaram para os detritos envolvidos relaxaram em doce deleites
brincaram de Carpe diem.
Sossegaram.
Giselle Serejo para sexta-feira da Ousadia Literária-DESEJOS.
Cama de Gata
Cama de gata
Longa noite de espera
pudera
forrei com penas de passarinho nosso ninho
ronronei no cio
voa logo
plaina bem aqui
na minha cama cigana
invade com teu suor de homem-pinho
nosso canto
esvoaça
me toca sem pena
encanta
me ama
nem pensar sair da cama.
Giselle Serejo para sexta-feira da Ousadia-Desejos
Longa noite de espera
pudera
forrei com penas de passarinho nosso ninho
ronronei no cio
voa logo
plaina bem aqui
na minha cama cigana
invade com teu suor de homem-pinho
nosso canto
esvoaça
me toca sem pena
encanta
me ama
nem pensar sair da cama.
Giselle Serejo para sexta-feira da Ousadia-Desejos
Pelos campos do desejo
Pelos campos do Desejo
Corro pela trilha estreita a procura do que a pouco perdi
estou atônita
então corri
preciso alcançá-lo
ele está indo muito depressa
não me espera
Ei!por favor...
preciso de seus tatos
não abafe com maus-tratos
meus sentidos
me espera!
Giselle Serejo-sexta-feira da Ousadia-DESEJOS
Corro pela trilha estreita a procura do que a pouco perdi
estou atônita
então corri
preciso alcançá-lo
ele está indo muito depressa
não me espera
Ei!por favor...
preciso de seus tatos
não abafe com maus-tratos
meus sentidos
me espera!
Giselle Serejo-sexta-feira da Ousadia-DESEJOS
Fluídica
Fluídica
Éter
fluido divino
consome minha morada em chamas
me chama
Enlaça minha face de Madona
Perdona
Enaltece minha face
doce milagre
brisa Maktub
fica.
Giselle Serejo no Divino Paraíso
Éter
fluido divino
consome minha morada em chamas
me chama
Enlaça minha face de Madona
Perdona
Enaltece minha face
doce milagre
brisa Maktub
fica.
Giselle Serejo no Divino Paraíso
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Sambeira
Ossos na contradança
remexem-se em sintonia
parceiro ligeiro
passa a perna
entrelaça sentidos
está tudo corrompido
Ar quente sorri dos movimentos
incrementos são (re)inventos
passos...ritmados soltos
novamente armados
em duetos rebolados.
Dança do boi de Parintins-Caprichoso
Entra no Bumbódromo elegante guerreiro
touro-macho encanta em evoluções
dono da ilha encantada de Parintins
festeja os autos dos bois de todo o país
Boi Caprichoso festeiro
não pode ver gente que vem todo elegante
filho de índios de todas as etnias amazônicas
encanta a nação e o povo brasileiro
Boi macho, estrela na testa é sua marca
mora na floresta dosa genuínos cabocos
que das palafitas aplaudem sem fita
o grande majestoso boi-negão.
Baile de máscaras-Clube dos espelhos.
Salão dos espelhos-Poesia em Três Atos
Por Giselle Serejo em sexta-feira da ousadia Literária-Baile de Máscaras
I Ato: A chegada da mascarada Colombina
As luzes se acendem e os espelhos comovidos
Ajeitam-se para receber Colombina, a mascarada.
Majestosa em seu traje branco adentra o salão espelhado
Num susto, (re) vê sua alma refletida no espelho que ri.
Dá um grito e se pergunta: Quem és tu vestimenta costurada?
Que ossos são esses? Ajuntados à ouro e a prata?
Espelho refletido, num sorriso amarelo, responde:
Sou Tu vestimenta preparada.
II Ato: O encontro de Colombina e Arlequim
Levantando suavemente o par de olhos que a beliscam
Olha e vê seu amigo apaixonado, Arlequim, o desgarrado do reino.
Os dois ao mesmo tempo estendem as mãos para contradança no salão
Todos reverenciam a dupla de falsos.
III Ato: Baile de máscaras começa
Muitos risos rodopiam e saltitam pelo salão em xadrez
O promíscuo Pierrot mais uma vez apronta a cena
Encostado na varanda seminua dá um beijo em
Afrodite que o empurra
Colombina e Arlequim riem
Fora de si
Nesse instante sorrateiro
Pisam em suas roupas
Medéia e Galatéia
Expulsas são, pelos donos do salão
Os espelhos. Esperam outras máscaras
Usuais em sua luxuriante ficção.
Por Giselle Serejo em sexta-feira da ousadia Literária-Baile de Máscaras
I Ato: A chegada da mascarada Colombina
As luzes se acendem e os espelhos comovidos
Ajeitam-se para receber Colombina, a mascarada.
Majestosa em seu traje branco adentra o salão espelhado
Num susto, (re) vê sua alma refletida no espelho que ri.
Dá um grito e se pergunta: Quem és tu vestimenta costurada?
Que ossos são esses? Ajuntados à ouro e a prata?
Espelho refletido, num sorriso amarelo, responde:
Sou Tu vestimenta preparada.
II Ato: O encontro de Colombina e Arlequim
Levantando suavemente o par de olhos que a beliscam
Olha e vê seu amigo apaixonado, Arlequim, o desgarrado do reino.
Os dois ao mesmo tempo estendem as mãos para contradança no salão
Todos reverenciam a dupla de falsos.
III Ato: Baile de máscaras começa
Muitos risos rodopiam e saltitam pelo salão em xadrez
O promíscuo Pierrot mais uma vez apronta a cena
Encostado na varanda seminua dá um beijo em
Afrodite que o empurra
Colombina e Arlequim riem
Fora de si
Nesse instante sorrateiro
Pisam em suas roupas
Medéia e Galatéia
Expulsas são, pelos donos do salão
Os espelhos. Esperam outras máscaras
Usuais em sua luxuriante ficção.
Sou Vozes
Razão eu entro
Do advento eu vim
Escrevo sempre torto
absorto ser
Gauche era Ele
sou Quadrouche
Fisigauche
Verdade êngodo
Lobo que uiva
em cima da pedra
sem essa de florzinha
gosto de rio.
Só somente só
Assim vou me chamar
enquanto eu quiser SER
Até agora sou Vozes.
Do advento eu vim
Escrevo sempre torto
absorto ser
Gauche era Ele
sou Quadrouche
Fisigauche
Verdade êngodo
Lobo que uiva
em cima da pedra
sem essa de florzinha
gosto de rio.
Só somente só
Assim vou me chamar
enquanto eu quiser SER
Até agora sou Vozes.
Giselle-Cruella
Canto e danço
pode ser Tango ou Toada
entro nessa
Sou raçiada
abrasileirada
Alegre e festiva numa.
Noutra sisuda e bunda-suja
entro numas
dispo de pele, sou Giselle-cruela.
pode ser Tango ou Toada
entro nessa
Sou raçiada
abrasileirada
Alegre e festiva numa.
Noutra sisuda e bunda-suja
entro numas
dispo de pele, sou Giselle-cruela.
Coisa misturada
Eu fui o que me fizerem Ser
coisa alguma
coisa nenhuma
livre ser
Sou tudo
sou tampouco
me importo
mundo louco
Sou miscigenação
canção sou eu
cores e gênios
departamentos.
Gosto diverso
Sou contesto
Gosto de tudo
Sou do mundo
Fina estampada
Índia misturada.
coisa alguma
coisa nenhuma
livre ser
Sou tudo
sou tampouco
me importo
mundo louco
Sou miscigenação
canção sou eu
cores e gênios
departamentos.
Gosto diverso
Sou contesto
Gosto de tudo
Sou do mundo
Fina estampada
Índia misturada.
manaus-Paris dos Tropicos
Hoje-Festa
Só por hoje te digo
Amo-te
Paris dos trópicos
amante das águas
te trago hoje ao Vidráguas
para que deliberes
tuas flores
exóticas
protótipos do paraíso, não o de Milton
mas o de Deus!
Só por hoje te digo
Amo-te
Paris dos trópicos
amante das águas
te trago hoje ao Vidráguas
para que deliberes
tuas flores
exóticas
protótipos do paraíso, não o de Milton
mas o de Deus!
Em homenagem ao aniversário de 342 anos de Manaus,2011.
HAICAI
Cresce em profusão minha floresta
nau-Capitânia
leva-me pelos cantos iluminados, do Teatro Belle Epoque.
nau-Capitânia
leva-me pelos cantos iluminados, do Teatro Belle Epoque.
O MOURO
MOURO
E por não saber da tua existência
calçei sapatos de chumbo que não eram meus
e fui ficando ao sol do deserto que me consumia
Sabendo.Nadei rios de alegria
voei mundos em harmonia
a espera da minha carta de alforria.
Tantas foram as vezes que fui ao cais do porto
e olhava para meus pés já descalços..e não te via
mas sentia a canção..a voz vinda de longe...
Mil braços me envolviam
quando em sonho-real te via
eu então adormecia
meu lusitano amado, minha mouraria!
E por não saber da tua existência
calçei sapatos de chumbo que não eram meus
e fui ficando ao sol do deserto que me consumia
Sabendo.Nadei rios de alegria
voei mundos em harmonia
a espera da minha carta de alforria.
Tantas foram as vezes que fui ao cais do porto
e olhava para meus pés já descalços..e não te via
mas sentia a canção..a voz vinda de longe...
Mil braços me envolviam
quando em sonho-real te via
eu então adormecia
meu lusitano amado, minha mouraria!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Haicais-Plantações
Nos vastos campos de arroz
Vaga-lumes
Cochicham banhos noturnos
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
Vaga-lumes
Cochicham banhos noturnos
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
Haicais-Plantações
Entre a minha e a tua plantação
Morangos beijam-se
Fortuitamente
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
Morangos beijam-se
Fortuitamente
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
Haicai-Plantações
Rebentam em olhos
Os guaranás
Levados espiam-me
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
Os guaranás
Levados espiam-me
Giselle Serejo in segunda-feira de Haicais-Plantações
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Netuno-deus do mar-mito Grego
Mandatário da minha vida
em noites e dias de tempestade
varres com tuas vontades e ímpetos
meu caminho
comandas com tua voz-trovão
todos os caminho que devo seguir
não tenho como fugir
presa nas correntes d'água
fico à deriva
inteira a teu dispor.
Giselle Serejo para quarta-feira do Mito.
Sagitário( O mito de Kiron)
Sagitário-o mito de Kiron
Arde em fogo tua flecha
corre para sanar a ferida
aberta e queimando ainda
... ser buscador, Sofia te espera
volatil ninfa
que tudo explica
trota em tuas patas
conecta com tua mente
finda no meu ventre.
Giselle Serejo, 2011.
Arde em fogo tua flecha
corre para sanar a ferida
aberta e queimando ainda
... ser buscador, Sofia te espera
volatil ninfa
que tudo explica
trota em tuas patas
conecta com tua mente
finda no meu ventre.
Giselle Serejo, 2011.
Artêmis-deusa da luz da lua-mito romano
Por que bela iluminas os simples mortais?
fortalece os amantes com brilhos inebriantes
são sinceros?
Pois...há que pensares
esse teu acto pode fragilizar tua eletricidade...
Giselle Serejo para quarta-ra do mito.
Ágora da beleza feminina ( Afrodite-deusa do amor e da beleza)
Ágora da beleza feminina( Afrodite-deusa do amor e da beleza )
Fraudulenta és tu princesa ninféia
cala com tua beleza a aspereza masculina
Resolves tudo com risos carnais
mostras tuas fontes para os belos dos montes
Zeus, protesta
sem modéstia
Ele te toma e te doma
és prisioneira, Beleza.
Giselle serejo para quarta-feira do mito.
Hermes (menasgeiro dos deuses do Olimpo-mito romano)
Notícias correm soltas no olimpo
fofoquinhas e triques são levados imediatamente ao comandante maior
Zeus, o todo-poderoso dos montes
mensagem chegando é dada a sentença
corre frouxa as mãos do masculino so para deusinhas
para os macho deuses nominados
faca na goela ou quem sabe
uma corrente presa aos pés....
Giselle Serejo, quarta-feira do mito.
Demetér(deusa-mãe,mito romano)
Gentil acampamento é teu ventre
óh mãe dos párias e éticos
mãe do mundo
Embeleza tua barriga com fetos escaldantes
quentes amantes
profanos festeiros
Gera tudo, constante celeiro
poedeira insone
criação foste do povo leigo.
Giselle Serejo para quarta-feira do mito.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Entre-linhas
Não são nas linhas que me escapo
são nelas que me ennovelo
me rogo e me calo
São nas fininhas em angulo reto
que me protesto
que choro, mas..não demoro
São curtas as belas
mas revelam um pouco do que não sou
ou-ço vozes que misturam-se
Minha construção paira na contra-mão
são emergidas de única fonte
água humanada
Treinada mão sim
as vezes treme
as vezes firme confessa
Vários "eus" bailam rodopiantes
in-versos e in-prosas
tem tantas coisas que nem sabe se as tem.
Giselle Serejo- Ler e Crer é preciso,2011.
domingo, 2 de outubro de 2011
Ao mestre do amor
Ao mestre do amor
Cantando o amor insano
pusestes em dia tuas ânsias de poeta
fostes socorrido ainda in festa
pelos anos mais dourados das flores
As flores em ovos pisaram
alguns foram salvos intactos
outros, porém quebraram
mesmo assim comeram do livre cantor, belos omeletes.
Perduraram por anos tuas curas
risinhos revelados por detrás dos muros escuros
das praças e dos becos
nunca em claro, o os excusos.
Giselle Serejo para o mestre de Weimar-Alemanha.2011.
Cantando o amor insano
pusestes em dia tuas ânsias de poeta
fostes socorrido ainda in festa
pelos anos mais dourados das flores
As flores em ovos pisaram
alguns foram salvos intactos
outros, porém quebraram
mesmo assim comeram do livre cantor, belos omeletes.
Perduraram por anos tuas curas
risinhos revelados por detrás dos muros escuros
das praças e dos becos
nunca em claro, o os excusos.
Giselle Serejo para o mestre de Weimar-Alemanha.2011.
Der Meister der Liebe
Singing Liebe verrückt
in euren Tagen Sehnsucht nach dem Dichter gesetzt haben
Sie waren noch in der Partei gerettet
die goldenen Jahre der Blumen
Flowers trat in Eiern
einige wurden gerettet intakt
andere, aber brach
noch aß freien Sänger, schöne Omeletts.
Jahrelang dauerte die Heilung
zeigte kichert hinter den dunklen Mauern
die Plätze und Gassen
nie auf Kurs, nutzlos.
Giselle Serejo zu meistern Alemanha.2011-Weimar
Singing Liebe verrückt
in euren Tagen Sehnsucht nach dem Dichter gesetzt haben
Sie waren noch in der Partei gerettet
die goldenen Jahre der Blumen
Flowers trat in Eiern
einige wurden gerettet intakt
andere, aber brach
noch aß freien Sänger, schöne Omeletts.
Jahrelang dauerte die Heilung
zeigte kichert hinter den dunklen Mauern
die Plätze und Gassen
nie auf Kurs, nutzlos.
Giselle Serejo zu meistern Alemanha.2011-Weimar
Ao jovem de Weimar, cantante do amor eterno. ( à Wolfgang Von Goethe )
Ao jovem de Weimar, cantante do amor eterno. ( à Wolfgang Von Goethe )
Por que cruzas minha rua?
a manhã chega mais cedo
a tarde nunca tem medo
a noite torna-se aurora
Jovem livre humanizado
de amor livre é formado
cantarolando segue seu uivo
terno, encanto miúdo
Pássaro raro dos prados dourados
Dos palácios constituiam teus enleios
passeios floris com donzelas pueris
longas hastes de amor sem hora
Caminhada longa, geme e sonha
escrituras exaustas, livre do Fausto
Do peso, e do encalço
germina canção do vovô
E na decadência do físico
encontra ainda lindo vício
Nas escrituras ébrias enlevadas
destinada às lindas encatadoras
mulheres jovens, belas amadas.
Giselle Serejo para domingo de poesia-Goethe, o poeta do amor.(02.10.2011)
Por que cruzas minha rua?
a manhã chega mais cedo
a tarde nunca tem medo
a noite torna-se aurora
Jovem livre humanizado
de amor livre é formado
cantarolando segue seu uivo
terno, encanto miúdo
Pássaro raro dos prados dourados
Dos palácios constituiam teus enleios
passeios floris com donzelas pueris
longas hastes de amor sem hora
Caminhada longa, geme e sonha
escrituras exaustas, livre do Fausto
Do peso, e do encalço
germina canção do vovô
E na decadência do físico
encontra ainda lindo vício
Nas escrituras ébrias enlevadas
destinada às lindas encatadoras
mulheres jovens, belas amadas.
Giselle Serejo para domingo de poesia-Goethe, o poeta do amor.(02.10.2011)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Way-grise
Presa invisível em caminho nebuloso
sofro em meu pouso
Way, way,way....
asa quebrada
figura chora
na hora...
Femina Vamp
Dançei a noite inteira sob forte temporal
Flamenco tac tac
não tinha platéia nenhuma
sobraram os sapos para os aplausos no final.
sábado, 24 de setembro de 2011
Os Corvos-de Van Gogh
Os Corvos, à Van Gogh
As vezes penso que o tempo não liga para mim
Sou eu quem... o esqueço
tempo sem fim...aguardo ansiosa sua ligação..não toca
olho ao derredor e vejo
tudo alto
objetos que voam
eu-só
muitas coisas sobem em minha cabeça
ouço vozes..muitas vozes..
Giselle Serejo para sábado poético, 24.09.2011
As vezes penso que o tempo não liga para mim
Sou eu quem... o esqueço
tempo sem fim...aguardo ansiosa sua ligação..não toca
olho ao derredor e vejo
tudo alto
objetos que voam
eu-só
muitas coisas sobem em minha cabeça
ouço vozes..muitas vozes..
Giselle Serejo para sábado poético, 24.09.2011
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