Eu
entrego-me toda a ti
cavalheiro da mácara de ferro
solta as tiras de barbantes que me prende
relaxa meu corpo e surpreende
queima com tua espada escaldante
meu corpo branco e fragil
corrompe tudo com teu gosto
faz-me ser a bela pedida do mar
ousa-me e usa-me como queiras
eu consinto
da-me um pouco de absinto pra beber
provo o fel e gosto
quero mais
leva-me para terras frutais
onde o vinho e a cantoria embriagam a tez serena
caminha comigo na Quinta dos confins
para enfim relaxarmos nossos entusiasmos
Belíssimo poema, amiga! Parabéns
ResponderExcluir. Bjs.