Janela aberta
luz vermelha tinge o amanhecer
gotas de cereja ainda estão no gosto
da boca que teima em te querer
piso e colho teu ventre
estava entre minhas vestes rubras
desço
lá embaixo há ornamentos para o casamento
que virá
relógio bate seis e trinta
melhor se apressar para não se atrasar
e agora que faço eu? com o ventre teu?
devolver seria sacrilégio
ficarei
entrarei com ele nas mãos
pingos de sangue teu escorrem pelos meus dedos
dedos meus amparam tua coragem
coração selvagem
rubro
vermelho-chinês
Muito bom, Gi! Adorei.
ResponderExcluirBeijos,
Cris