O MANTO SANTO
Uma noite acordei
vi que precisava de abrigo
estava frio e o corpo retorcido
No sítio uma brisa gélida assolava
o varandão que me encontrava e
novamente adormeci
Sonhei como acordada
que um grande manto-santo
cobria o corpo dormente
enrrolado feito serpente
Aos poucos, o corpo de antes
petrificado
Cedeu lugar a outro
espichado
O corpo do frio foi salvado
por aquele manto-santo sagrado
De Jesus, o cruxificado!
Este manto sempre aquece e conforta, Giselle - pessoa-poeta, com o olhar e a alma de ver além. Boa semana, beijoss.
ResponderExcluirGiselle, tá cada vez mais bacana o espaço e estou adorando os poemas muito bons, parabéns!
ResponderExcluirBeijo,
Geraldo.