sábado, 24 de abril de 2010


O MANTO SANTO


Uma noite acordei
vi que precisava de abrigo
estava frio e o corpo retorcido

No sítio uma brisa gélida assolava
o varandão que me encontrava e
novamente adormeci

Sonhei como acordada
que um grande manto-santo
cobria o corpo dormente
enrrolado feito serpente

Aos poucos, o corpo de antes
petrificado
Cedeu lugar a outro
espichado
O corpo do frio foi salvado
por aquele manto-santo sagrado
De Jesus, o cruxificado!




2 comentários:

  1. Este manto sempre aquece e conforta, Giselle - pessoa-poeta, com o olhar e a alma de ver além. Boa semana, beijoss.

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  2. Giselle, tá cada vez mais bacana o espaço e estou adorando os poemas muito bons, parabéns!

    Beijo,
    Geraldo.

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