Por Giselle Serejo para sábado poético, 2011.
O velho barqueiro moribundo das antigas eras
Navegava à espera de algumas almas ignotas
Pois não era que o defunto
Tinha que viajar junto com seu óbolo
Senão o arquétipo da morte, com sua fúria indecente.
Não tinha dó do dormente
Deixava-o no Limbo
A espera do seu último gemido oco
Mas para o bem da mesquinhez dele
Os visitantes da barca
Iam sempre de boca fechada
Com a moeda debaixo da língua
E assim pagavam sua passagem finda.
BELEZA ISSO, MUITO INTERESSANTE!! GOSTEI IMENSO!! APLAUSOS! MEUS CARINHOS, BEIJO E MUITA PAZ!!!
ResponderExcluirPEDRO CAMPOS