sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Mito de Caronte – O barqueiro da morte

                                                                 Por Giselle Serejo para sábado poético, 2011.

O velho barqueiro moribundo das antigas eras
Navegava à espera de algumas almas ignotas
Pois não era que o defunto
Tinha que viajar junto com seu óbolo
Senão o arquétipo da morte, com sua fúria indecente.
Não tinha dó do dormente
Deixava-o no Limbo
A espera do seu último gemido oco
Mas para o bem da mesquinhez dele
Os visitantes da barca
Iam sempre de boca fechada
Com a moeda debaixo da língua
E assim pagavam sua passagem finda.


Um comentário:

  1. BELEZA ISSO, MUITO INTERESSANTE!! GOSTEI IMENSO!! APLAUSOS! MEUS CARINHOS, BEIJO E MUITA PAZ!!!
    PEDRO CAMPOS

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