sábado, 3 de setembro de 2011

SONETO DO AMOR DE PARA SEMPRE II


                                                                                         

Foi diante dos teus olhos longos e abertos
Que fiquei desperta, totalmente aberta
A fotografia junto ao cachorro foi tudo
Impregnou-me abissal alma

Foi um certo jeito luso de ser
Que fez minha alma ferver
Nunca mais esqueci
Nem de ti
Nem de mim

Muito perto ouvia tua voz diária
Dizia sempre amor
Fazia-se sempre em despudor

Ressuscitava nós-dueto
Sentimento amordaçado pelo não
Tentávamos, amava-nos e víamos

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