quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

pa la vras

letras estao como formigas de um lado para outro sobre o papel tentando encontrar um fragmento que as una e as faça palavras-torrão-de-açúcar, que mereça ser levadas as vistas alheias.

Papel está como chama sibililante em noite fria, tentando ficar firme, mas por hora,..
olhos e ouvidos tiquetaqueantes não param
querem ir além do sempre mesmo instante

vontade de águas...
de floresta, de Porto, de boas conversas de além-mar, de raízes perdidas, do sorriso cativante da criatura-anjo, de tantas coisas que passam agora como fita de cinema mudo, tão rápidas que eu não estou conseguindo pegá-las...

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