terça-feira, 1 de maio de 2012

Parafernália de Gaia

Eu me reinvento
no momento
de cada partida em voo

Busco
... conduzo
desparafuso
o minuto insólito

Autocombustão visceral
letras espalhadas
pelas vias do mundo carbonizado

Inumano
depravado
corroído e desbocado!

 Giselle Serejo in Parafernália de Gaia,2012. Tela de Joan Miró.

2 comentários:

  1. Giselle...vc tem um jeitinho muito peculiar de expressar a tua Poesia, nesse poema em particular, sinto em ti uma REVOLTA contra as estruturas atuais do mundo...e ao mesmo tempo um desejo guerreiro imenso de reestruturar uma Nova velha GAIA. Teu Blog é lindo ! Vc é muito sábia menina !
    Beijinhos.

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