domingo, 28 de agosto de 2011

Cora, teu nome é doce.



A casa da ponte também foi minha morada nos tempos que eu era velha
quando fiquei criança, andei por outras terras
brilhantes, cansadas.
Hoje, quando me lembro de ti fazedora dos melhores doces
riu de mim
que nada sabia fazer e velha já estava em mim
Coralina, minha filha amada
vai lá fora e vê se vem chuva?
era assim que dizia sua madrasta.
Esquecida num canto Dona aninha ficava observando os senãos.
Aqui no meu fico lembrando do anjo.

Giselle Serejo para domingo de poesia, 2011

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