segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MEU CANTO

Vento empurra até o Porto
Sinto o gosto profundo de vinho tinto
Oliva da horta
Lembranças levam-me a um lugar distante
Utópico.
Viajo solitária, caminho na rua de pedra
Que leva ao túnel
Ele está coberto de hera
Fico sedenta, umedeço a boca
Com um fio fino de água escorrida das pedras...
Vem à lembrança da fotografia, Tu e o cachorro.
Ah...quase morro
De amor tanto
É insuportável a dor
Gotas salgam a pele fina do meu rosto
Eu saio
Caminhando sem destino
Esbarro nas horas
Vida real acordou-me.
Giselle Serejo, in morrendo de amor.


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