Entre-linhas
Não são nas linhas que me escapo
são nelas que me ennovelo
me rogo e me calo
São nas fininhas em angulo reto
que me protesto
que choro, mas..não demoro
São curtas as belas
mas revelam um pouco do que não sou
ou-ço vozes que misturam-se
Minha construção paira na contra-mão
são emergidas de única fonte
água humanada
Treinada mão sim
as vezes treme
as vezes firme confessa
Vários "eus" bailam rodopiantes
in-versos e in-prosas
tem tantas coisas que nem sabe se as tem.
Giselle Serejo- Ler e Crer é preciso,2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário