terça-feira, 25 de outubro de 2011

O MOURO

MOURO

E por não saber da tua existência
calçei sapatos de chumbo que não eram meus
e fui ficando ao sol do deserto que me consumia

Sabendo.Nadei rios de alegria
voei mundos em harmonia
a espera da minha carta de alforria.

Tantas foram as vezes que fui ao cais do porto
e olhava para meus pés já descalços..e não te via
mas sentia a canção..a voz vinda de longe...

Mil braços me envolviam
quando em sonho-real te via
eu então adormecia
meu lusitano amado, minha mouraria!


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